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quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Salomão Gadelha volta a denunciar descaso no Hospital Regional de Sousa


O ex-prefeito de Sousa e atual candidato a deputado estadual, Salomão Benevides Gadelha (PMDB) fez severas críticas à administração do Hospital Regional de Sousa, onde Luciana Batista, de 27 anos, morreu aguardando atendimento médico, nesta segunda-feira (23). Segundo parentes dela, a jovem senhora, que era recepcionista daquela unidade de saúde estava grávida de seis meses e faleceu nos braços de sua mãe aguardando um médico que lhe prestasse socorro no Hospital Regional, administrado pelo Governo do Estado.

De acordo com Salomão Gadelha, que há cerca de 15 dias pediu a substituição do diretor administrativo do Hospital, Manoel Gonçalves Abrantes. Ele afirmou, na ocasião: “O clamor é grande, a população já não suporta mais a inoperância, o descaso e o desvio de suas verdadeiras finalidade”, se referindo à unidade médica que atende Sousa e região.

Salomão afirmou hoje (24) que pediu providências urgentes quanto à situação do Hospital Regional de Sousa, no último dia 9, porém, nada foi feito. “Estou indignado!!! Fui mal compreendido até por companheiros de partido. Mas isso não importa. Fiz a minha parte e volto a fazer. Luciana morreu como mártir. A morte de Luciana Batista, de apenas 27 anos, já foi dolorosa demais. Não vamos permitir que outras aconteçam em sequência.”, enfatizou.

O ex-prefeito aconselhou o médico Francisco Queiroga Gadelha, mais conhecido como “Chico de Clota”, a colocar as coisas com precisão total perante o secretário de Saúde do Estado, José Maria de França, e, se necessário, procurar o governador pessoalmente para exigir condições de trabalho. “Chico de Clota tem competência de sobra para guiar o Hospital Regional de Sousa, tanto administrativa como científica. As ingerências políticas locais, de figuras conhecidas por todos, atuam com forte pressão sobre ele”, comenta.

“A saúde pública de Sousa está vivendo seu pior período. O Hospital de Pronto Socorro administrado pela Prefeitura está literalmente fechado. A atual gestão do Município abandonou por completo a Atenção Básica, que pode resolver até 85% dos problemas de saúde. Um único hospital público funciona (o do Estado) para atender Sousa e região. A sobrecarga naquele hospital é grande. Além da sobrecarga, o mau gerenciamento, por culpa da interferência nefasta de uma única pessoa destrói tudo”, diz revoltado o ex-prefeito.

Salomão Gadelha afirmou que “quem resolve defender com firmeza e veemência a população, sempre corre o risco de ser perseguido. Mais uma vez assumo o risco. Todos de Sousa e muitos da Paraíba lembram as perseguições mais hediondas e cruéis de que fui vítima, quando municipalizei a água”.

O ex-prefeito afirmou que, junto com a esposa Aline Gadelha (ex-secretária de Saúde de Sousa) montou um modelo de serviço de saúde pública no Município. “Não me omitirei agora, quando querem destruí-lo. Minha posição aqui é não apenas de político, mas principalmente de cidadão, de pai de família. Conheço de perto esse sofrimento.

Conheço de perto a dor de filhos sem mãe; de marido que enviuvou. Não desejo isso pra meu pior algoz”, reforça.



Assessoria do Ex-prefeito




POR:
Mario Gibson Reporter

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